Uma das áreas que mais tem recebido investimento na medicina é a cirurgia robótica. Entre as inúmeras tecnologias existentes, a Cirurgia Robótica da Vinci é uma das mais reconhecidas e consolidadas. Presente no mundo há cerca de duas décadas, ela já foi utilizada em aproximadamente 10 milhões de procedimentos e possui mais de 29 mil estudos publicados com o uso da ferramenta, de acordo com dados da Intuitive, empresa fabricante. Dentro dessa evolução, a história da Strattner se entrelaça com a da medicina do país, contribuindo com inúmeros marcos no desenvolvimento da área.
A introdução da videocirurgia e a da cirurgia robótica, na vanguarda em sistemas de diagnósticos, tratamentos não invasivos e equipamentos de limpeza, são alguns dos momentos marcantes que a Strattner fez parte. Isabel Aguiar, Gerente de Marketing, afirma que a companhia investe na ampliação de parcerias com centros educacionais, introdução de novos modelos de treinamentos e oferta de produtos e serviços inovadores no mercado.
Apesar de estar presente há anos na rotina de muitos centros hospitalares, a cirurgia robótica só foi regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina em 2022. Segundo a profissional, tal marco reforça a importância da técnica. “Ele garante um envolvimento maior das sociedades médicas no desenvolvimento dos cirurgiões, a inclusão nos currículos de formação e o aumento de centros de treinamentos para a disseminação da modalidade”.
Estudos comprovam que a cirurgia minimamente invasiva oferece os melhores resultados para os pacientes, proporciona menor trauma operatório e no pós-cirúrgico, além de diminuir o tempo de internação e possibilitar uma rápida recuperação.
“O procedimento robótico é a evolução da cirurgia minimamente invasiva, oferecendo aos cirurgiões mais autonomia, alcance e precisão em seus movimentos para o tratamento de seus pacientes e, sem dúvida, beneficia muito os casos de alta complexidade, que até então sofriam limitações em sua abordagem”, afirma Isabel.
Além dos diferenciais já mencionados, é possível destacar a visualização em 3D de alta definição e controle de zoom de até 10 vezes em alta qualidade, que viabiliza uma maior segurança no manuseio de instrumentos através do console do cirurgião e uma identificação única das estruturas anatômicas com sensibilidade de profundidade. Há, também, um desempenho superior do movimento durante os procedimentos, instrumentais com articulação de pulso, que lhes conferem uma ampla gama de movimentos com alcance ainda maior do que os do braço humano, com 7 graus de liberdade.
De acordo com Isabel, as perspectivas são promissoras, com grandes mudanças na saúde devido à chegada da tecnologia 5G, por exemplo. “Uma das expectativas é viabilizar que cirurgiões operem à distância, assim pessoas que estão localizadas em regiões mais remotas poderão ter acesso a médicos especializados de centros de referência”, relata a Gerente.
Além disso, a inteligência artificial é um dos pontos que mais irá agregar na cirurgia robótica, pois vai auxiliar o cirurgião durante os procedimentos, com a tomada de decisões mais assertivas, possibilitando que ele consiga avaliar o paciente de uma maneira mais completa.
“Do ponto de vista de educação também podemos citar o metaverso e as realidades virtual e aumentada, onde através de uma imersão on-line total os cirurgiões poderão ter modelos de simulação de casos reais para verificar a melhor abordagem cirúrgica e diagnóstica, além de poder participar de programas educacionais e eventos”, finaliza a Gerente de Marketing.
FILIPE VIEIRA KWIATKOWSKI | 19/09/2022 às 15:35
Parabés por estarem na vangurda e sempre contribuindo com o avanço na saúde.
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