Equipe de cirurgia de cabeça e pescoço do INCA comemora primeira turma de residentes em certificação em cirurgia robótica

Desde o século passado, o serviço de cirurgia de cabeça e pescoço do Instituto Nacional de Câncer (INCA) se estabeleceu como o maior e o mais antigo formador de especialistas na área de oncologia cirúrgica no Brasil. O currículo de residência, com programa teórico bem estruturado e prática relacionada a técnicas cirúrgicas avançadas, agora inclui a certificação em cirurgia robótica.

 “Oferecer aos cirurgiões em formação a oportunidade de acompanhar cirurgiões robóticos experientes, discutir indicações e contraindicações, atuar como cirurgiões assistentes, acompanhar o pós-operatório imediato e tardio, atuar no manejo de complicações pós-operatórias em um serviço público, referência em cirurgia robótica oncológica, motivou a implementação do projeto”, afirma Dr. Fernando Dias, coordenador do programa.

Dra. Paula F. M. Carminatti, Marcela Mendes, Enfa. Ana Paula Duro, Dr. Fernando Dias, Dra. Jéssica Marquet Silva e Dr. Pedro Henrique E. Gonçalves.

O projeto de certificação em cirurgia robótica para residentes funciona em parceria com a Strattner e a Intuitive, permitindo a habilitação de novos cirurgiões robóticos dentro do INCA. Dr. Fernando também ressalta a importância do envolvimento da equipe da Strattner, representada pela Marcela Mendes, executiva de vendas, e da equipe do centro cirúrgico do hospital, representada pela Enfa. Ana Paula Duro para a viabilidade do projeto: “Foram fundamentais neste processo”.

A primeira turma de residentes de cirurgia de cabeça e pescoço em certificação em cirurgia robótica também comentou sobre a importância do projeto: “É uma honra incrível. Podemos entrar no mercado de trabalho como profissionais mais completos e capacitados”, afirma Dra. Jéssica Marquet Silva.

“A tecnologia robótica aumenta o leque de técnicas do cirurgião, e lesões que anteriormente eram contraindicadas para ressecção, agora se tornam passíveis de abordagem. Oferecer esta alternativa nas redes pública e privada é oferecer o melhor tratamento possível aos doentes”, comenta Dra. Paula F. M. Carminatti.

Dr. Pedro Henrique E. Gonçalves reforça a importância do uso da tecnologia e as expectativas para os próximos anos: “A cirurgia robótica vem quebrando paradigmas na cirurgia de cabeça e pescoço, permitindo acesso a regiões em que o acesso convencional é muito difícil e mórbido ao paciente. Acredito que a cirurgia robótica terá um papel cada dia maior.”

Parabenizamos a equipe do INCA pelo pioneirismo e dedicação à formação de novos especialistas na área da cirurgia robótica, com a certeza de que será um grande diferencial no currículo destes cirurgiões.