Cirurgia minimamente invasiva para procedimentos cardiovasculares

Cardiologia
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Em países desenvolvidos, o tratamento cirúrgico por videocirurgia de afecções cardiovasculares já é feito rotineiramente com o uso de tecnologias de ponta, como por exemplo as câmeras de vídeo 3D, possibilitando ter uma imagem magnificada de toda a cavidade torácica e consequente aprimoramento da técnica cirúrgica. Com essa abordagem, evita-se a esternotomia, ou seja, a longa incisão feita no peito do paciente.

Como toda nova técnica, se faz necessário um treinamento intensivo e dedicação da equipe para que o hospital possa oferecer essa alternativa à cirurgia convencional de forma segura e eficiente. Para o paciente, assim como em qualquer procedimento feito por vídeo (uso de câmeras, endoscópio e instrumentais especiais), a recuperação é muito mais rápida, com menos dor e menor risco de infecção na cicatrização. E não só é vantajoso para o paciente, mas também à instituição, uma vez que o tempo de internação é reduzido o que implica em menor custo financeiro.

A evolução dos procedimentos por cateterismo e estabelecimento dessas técnicas na abordagem de pacientes com alto risco cirúrgico, de certa forma, impulsionou a cirurgia cardíaca clássica para uma cirurgia menos invasiva.

A cirurgia minimamente invasiva vídeo assistida da valva mitral já é amplamente aceita e empregada em alguns serviços, com resultados similares à técnica convencional. Essa técnica é feita normalmente através de um pequeno acesso torácico e com o suporte de um sistema de torre vídeo. Por ser uma região composta de estruturas nobres, a qualidade dos materiais utilizados tem grade relevância no sucesso da cirurgia.

Essa ótica possui 10mm de diâmetro e 32 cm de comprimento, e sua principal característica é o ângulo de visão que pode ser ajustado de forma a variar entre 0° e 120°, apenas controlando um regulador rotativo na ponta do endoscópio, o que permite adequar a direção visual da ótica à respectiva situação cirúrgica. 

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